Este parto tal como o da Matilde foi induzido, não pelas mesma razões, mas também teve que ser induzido.
Em relação ao anterior foi diferente, este foi bem mais rápido como se previa por ser o segundo, foi também normal mas como fiz a dilatação tão rápida senti mais, apesar de me terem dado a epidural esta pouco efeito teve e eu pude participar mais no parto.
Induziram-me o parto ao 12h, almocei, vesti a minha camisa e por volta das 17h é que as contrações começaram a ser mais fortes e a Leonor nasceu as 19h30.
Como a médica me disse para ir ao hospital a Matilde teve um dia normal, fomos leva-la ao Colégio e depois seguimos para o Hospital.
Depois da médica e o médico conferênciarem lá decidiram, mais pela médica, induzir o parto.
Claro, que eu, fiquei satisfeita pois com 38 semanas e 1 dia estava mais que na altura de conhecer a minha princesa. O M participou no parto, tal como no primeiro e desta vez cortou o cordão umbilical e ficou registado em fotos. A Leonor assim que nasceu veio para o meu colo e é sem dúvida uma sensação indescritível, ela aconchegou-se e parou de chorar depois coloqueia a mamar e ela pegou bem.
Ontem fui visitar a maternidade do Hospital de Braga.
A Matilde nasceu no Hospital antigo e na última consulta perguntaram-me se já conhecia e se queria conhecer a maternidade.
Ontem lá fui com a minha mãe, o M. como estava a trabalhar não pode ir, visitar a unidade de internamento e o bloco de partos.
Foram muitas as grávidas que apareceram para a visita.
Depois de esperarmos um bocado fomos recebidos por uma enfermeira que nos levou para uma sala onde nos informou sobre os vários procedimentos da maternidade e esclareceu às dúvidas das mamãs.
Falamos de assuntos como os serviços que o Hospital oferece (o registo do bebé, são dadas duas vacinas, linha de apoio de amamentação e entre outros), explicou as regras das visitas e os horários, produtos de higiene que não precisamos de levar que o hospital fornece, como devemos e onde devemos de nos dirigir em determinadas situações e os procedimentos antes e durante o trabalho de parto.
Depois fomos conhecer os quartos e é aqui que mais difere do antigo Hospital pois agora os quartos são individuais com casa de banho privativa e o pai, ou pessoa significativa, pode ficar a dormir no quarto com a mamã.
Por fim fomos conhecer a sala de partos.
Gostei de conhecer o espaço e aconselho a quem poder, fazer também uma visita.
Não pensava chegar às 37 semanas mas a verdade é que a Leonor continua aqui.
Deve ser do frio, agora não quer sair.
De noite as posições já começam a ser cada vez mais difíceis e nestes últimos dias as costas também se têm queixado, até deitada que era a posição que estava melhor já não é assim tão confortável.
Mas estou a adorar aproveitar os últimos momentos com a minha barriga grande e linda!
Mais duas semanas passadas e a Leonor continua por aqui.
Muitas contrações de Braxton-Hicks, ao final do dia sinto-me cansada e pesada, um pouco sem posição. De noite é um vira vira de um lado para o outro com as minhas três almofadas, coitado do M. (mas ele também está grávido)!
A pequena Leonor mexe-se bastante! Então quando estou a comer parece uma festa, suspeito que a malandra anda a sugar tudo aquilo que como.
Por aqui a mala para a maternidade está praticamente pronta.
Estava em falta o saco para levar a 1ª roupa da Leonor mas já ficou pronto, e ficou bem giro.
Na mala já tenho quase todos os produtos de higiene para mim e para a Leonor, camisas de dormir, soutiens e discos de amamentação,bomba de extração (da primeira vez não levei mas pedi lá no hospital e foi uma grande ajuda por isso desta vez vou levar.
Já estão também as fraldas recém-nascido e as roupas para a Leonor para os dias segintes.
Os documentos e os exames já estão numa pasta.
Que mais me falta?....... Uma ou outra coisa mas depois revejo a minha lista.
A partir desta semana, vou abrandar o ritmo, sair o menos possível de casa, não andar de um lado para o outro, nada de esforços pois estas são as ordens.
Com 30 Semanas tenho que ter mais calma e fazer apenas o esencial e o permitido.
O difícil será abrandar a cabeça, pois está não para, com coisas que poderia estar a fazer mas não posso.